terça-feira, novembro 20, 2012

Salmos 23:4 Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam.

Quero compartilhar essa mensagem O Senhor é  o meu Pastor e nada me faltará., o texto parece tão comum, e não trazer mensagem nenhuma, mas veja como nossa irmã foi profunda e nos faz parar para meditar neste texto e perceber o grande cuidado do Pastor com as suas ovelhas, não importa que vale você esta passando, não importa quão frágil você seja ou esteja, o Senhor o nosso Pastor esta para cuidar e proteger....
Meditando neste texto tão conhecido podemos ver a beleza, bondade e fidelidade de Deus. Sob a perspectiva do Salmista Davi podemos imaginar como ele se sentia em relação a Deus e tinha uma visão muito particular do seu amor e cuidado. Davi era pastor de ovelhas e sabia exatamente sua dedicação e até que ponto iria para guardar, cuidar, proteger, defender e manter a integridade de cada uma delas. Sabendo desse mistério fez uma comparação entre sua condição de pastor dedicado e do amor de Deus. Davi conhecia bem o oficio de pastor e também conhecia bem o comportamento das ovelhas. A ovelha por si só é um animal indefeso, dotado de pouca inteligencia, desprotegido,presa facil e sem muito discernimento. Se uma ovelha caminhar em direção a um penhasco e não for impedida pelo pastor, certamente cairá e morrerá. Naquela meditação de Davi ele se imaginou na mesma condição de dependencia e comparou seu imenso amor e cuidado, ao amor e cuidado do Pai. Desta forma afirmou: "Ele é meu Pastor tenho certeza que mal nenhum me sobrevirá, porque Ele cuida de mim". Você precia ter a mesma certeza que Davi, Deus é seu Pastor e se Ele cuida de você não importa o ódio do inimigo, pois ele não poderá tocar na sua vida. Deus está atento, cuidando e guardando sua vida. Pode descansar em paz, o dia de amanhã é uma certeza por Deus está lá cuidando do seu futuro. Deus te abençoe!

terça-feira, novembro 06, 2012

"Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (2 Co 4.7).


Deus decidiu guardar Seus tesouros em recipientes muito fracos. Por isso temos nosso tesouro em vasos de barro — que somos nós mesmos —, para que a excelência do poder seja de Deus, e nunca nossa.
O poder de Deus sempre se aperfeiçoa na nossa fraqueza, pois, do contrário, certamente ficaríamos arrogantes.
Por essa razão é que em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.
Assim caminhamos, sempre trazendo no nosso corpo o morrer, para que também a vida de Jesus se manifeste em nós.
Isso porque nós, que vivemos pela fé em Cristo, estamos sempre entregues à morte por amor a Jesus e para crescermos em Sua Graça.
Ora, isso também acontece a fim de que a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal, que só pode experimentar vida tão mais excelente se nossa animalidade mais básica for sempre relativizada.
E se desejamos muito ser instrumentos de Deus — também pura obra da Graça —, ainda mais teremos que conhecer o caminho da fraqueza, a fim de que discirnamos nossos próprios corações.
Por essa razão é que aquele que é visto como alguém que edifica outros, mais profundamente conhecerá a operação da morte para que outros possam experimentar a vida.
As dores de uns são as sabedorias de Graça que trarão vida a outros.
Ora, o espírito de nossa fé é simples, e manifesta-se conforme está escrito: "Eu cri, por isso falei!"
Também nós cremos, por isso também falamos!
Mas fazemos isto sabendo que Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará com Ele — sim, a todos nós!
Desse modo, sendo já herdeiros de todas as coisas, mesmo que existindo em fraqueza, devemos saber que todas as coisas existem por amor a nós.
Somente pessoas conscientes de sua própria fraqueza podem experimentar esse privilégio como gratidão, e nunca como arrogância. E tal consciência não se jacta como se isso fosse uma conquista individual e pessoal. Essa Graça está sobre muitos.
Isto para que a Graça, multiplicada por meio da vida e dons de muitos, faça abundar muita gratidão entre os homens para a Glória de Deus.
É por essa razão que não desfalecemos nunca. Mesmo quando vemos o nosso “homem exterior” se consumindo, pois sabemos que existe uma contrapartida. Afinal, na mesma proporção, o nosso “homem interior” se renova de dia em dia.
Dito isso, quero apenas recordar que não somos filhos da animalidade. Temos um tesouro eterno habitando em nossa fraqueza.
Ora, tal consciência gera muita paz. Afinal, sabemos que a nossa tribulação na terra é leve e momentânea, mas produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória.
Dessa forma, devemos andar pela fé. Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas sim nas que se não vêem.
As coisas que pertencem aos sentidos — as que se vêem — são temporais, enquanto as que se não vêem são eternas.
Quem tem essa consciência em fé já não se queixa. Tampouco julga que o vaso seja importante. Afinal, o vaso é de barro, tirado do pó — e ao pó voltará! Mas o tesouro, esse sim, é eterno. E já nos habita como santa contradição da Graça, embora seus portadores sejam sempre expostos à fraqueza.
Essa é a fé que permite celebrar a Graça e a Vida com saúde. E nunca se gloriar do que possui, pois, de fato, não possui; apenas carrega!
Escrito por Caio.

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