quarta-feira, novembro 30, 2011

GRÃO DE TRIGO


Imaginamos que seguir a Cristo é termos liberdade para agirmos segundo nossos critérios.
Alçarmos os píncaros da glória terrena, termos nossa mesa farta, nosso café da manhã com toda regalia, nossos bens a nos dar conforto e bem estar. Nossos filhos, com saúde, estudando nos melhores colégios e nossas férias, num prazer total, no campo ou na praia.
Um sonho dourado feito realidade em nossas vidas sem a preocupação com Deus: - Se vai tudo bem é porque Ele assim quis. Se não tenho necessidades é porque estou dentro dos Seus padrões!
Cristo, porém disse: “Se quiserem vir a andar comigo, seguir os meus passos, tome cada um a sua cruz e siga-me” - Ora, porque Jesus disse isso? – Que cruz é essa, se Ele já tomou todas as providências para que eu tenha um encontro com Deus, livre da minha condenação?
Deus não espera que façamos nada para alcançarmos Dele algum privilégio. Está se lixando para as nossas babaquices e pretensões. Ele espera sim, é que atentemos para o que Seu Amado Filho nos exortou... “Cada um tome sua cruz e siga-me”.
Tomar a cruz é morrer com Cristo. Morrer com Ele é despirmos do nosso “eu” e sujeitarmos ao sepultamento de nossa falsa religião e nossa pretensa justiça.
Em João 12:24/25 Jesus diz: “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto... Quem ama sua vida, perdê-la-á, e quem neste mundo odeia sua vida, guarda-la-á para a vida eterna”.
Cristo nos convida a segui-Lo e segui-lo tem uma implicação de entrega.
Essa entrega é de resignação e contrição... Deve ser uma relação de perfeita comunhão, sabendo que não temos outra opção a não ser a de nos submeter à Sua vontade. Sua vontade não permite que a nossa prevaleça, portanto não tenhamos a pretensão de estarmos sempre, enquadrado em seus parâmetros.
Sejam quais forem às circunstâncias, tenhamos em mente que tudo é determinado por Deus e para Ele seja toda honra e glória, mesmo em meio às maiores tragédias e percalços...
Num armazém há milhares de grãos de trigo em um silo. Estão todos bem aconchegados, livres das intempéries. Um dia chega um indivíduo e toma de uma pá, recolhe um monte de grãos e deposita em um carrinho e os remove. Lá está um pequeno grão que começa a observar o que não havia visto ali fechado. Uma linda paisagem, o sol brilhando, os pássaros cantando e ele se empolga com sua nova descoberta, no entanto, foi apanhado num punhado e jogado num buraco na terra...
– “Que é isso que estão fazendo comigo? – Socorro!!! – alguém me ajude! – Agora estão jogando terra em cima de mim! – Meu Deus... está tudo escuro! – me acudam... vou morrer!!!”

Se quiseres ser espiga, terás que morrer. Se quiseres dar muitos frutos terás que morrer...
Deus o trará de volta ressuscitado como fez a seu Amado Filho!


O caso de Abel é um típico estado de graça a que um ser humano deve tomar como exemplo: - “E aconteceu que ao cabo de dias Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. E Abel também trouxe das primícias de suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua Oferta...” – Gênesis 4:3/4.
Ora, o Senhor atentou para Abel em primeiro lugar e em segundo lugar a oferta. Nós não devemos frisar a oferta e sim o homem e sua conduta, daí acompanhada das obras (a oferta). Isso é viver segundo o “coração” de Deus... Nem por isso ele foi poupado da morte cruel por seu irmão.
Pela fé ele obedeceu a Deus e praticou a justiça e Deus deu testemunho de sua justiça e esse dom ainda hoje fala mesmo estando morto... Heb.11:4


Um diácono, já idoso, passava a salva para as ofertas, em determinada igreja. Lá havia um homem muito rico e quando o diácono chegou até ele, este depositou uma nota de R$1,00. O diácono, incontinente, retirou a nota e devolveu ao ricaço dizendo: “Deus não precisa da sua esmola!” O homem então, preencheu um cheque de valor muitas vezes maior e depositou na sacola, o velho então retirou o cheque examinou-o e devolveu ao rico dizendo: “Deus não tolera sua arrogância!”




Mensagem enviada por Alberio Leal... 01/09/2010 -

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